terça-feira, 26 de setembro de 2017

Ultrapassagem de BRTs causa colisão com dois feridos em Olinda


fonte: Folha PeResultado de imagem para brt no complexo salgadinho olinda
foto arquivo blog ilustrativa

Duas pessoas ficaram feridas, na manhã desta terça-feira (26), em uma colisão de um táxi com um poste na Avenida Agamenon Magalhães, no Complexo de Salgadinho, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. 

De acordo com o taxista Salomão da Silva Neves, o acidente ocorreu após uma ultrapassagem envolvendo dois BRTs na frente do Classic Hall. “Eu vinha na direita e vinha um BRT ultrapassando outro BRT. Os dois iam se chocar e um abriu para cima de mim. Eu, como estava na direita, próximo ao meio-fio, puxei para ele não bater no carro. Quando puxei, subi o meio-fio e colidi com o poste”, relatou Salomão.

O taxista estava acompanhado da esposa, que foi socorrida pelo Samu para o Hospital de Fraturas do Espinheiro com escoriações no ombro. Ele contou ainda que o motorista do BRT não prestou socorro e que o carro não tem seguro. Salomão sofreu escoriações na boca e na perna e esperava a chegada do dono do veículo para seguir para o hospital acompanhar a sua esposa.

Acidente de táxi na Avenida Agamenon Magalhães
Acidente de táxi na Avenida Agamenon Magalhães


3 comentários:

  1. Entenderam,porque o corredor de BRT tem que ser segregado,isolado do trânsito externo,em uma via central com duas faixas contínuas com sete metros de largura por sentido?.....O que acontece quando a obra é feita com atalhos técnicos e gambiarras para diminuir custos e supostamente andar mais rápido é exatamente isso ai.

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  2. O MAIOR ERRO DO ESTADO FOI TER FEITO ESSE SISTEMA DE BRT.
    O estado devia ter investido num corredor segregado livre e com paradas adequadas ao corredor e a obrigatoriedade de climatização nos coletivos em toda frota na RMR, seria mas viável e rápido para o usuário.
    E o governo quer fazer este erro na BR 101 .
    O usuário é quem sofre, com um sistema que não dar certo.

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  3. Evandro Bras -A questão são os "atalhos técnicos" transformados em autênticas gambiarras (e que terminam desacreditando o sistema) que além de se tornarem operacionalmente inoperantes,causam graves prejuízos financeiros e agridem sistematicamente o "tecido urbano urbano" da cidade causando feridas sistemáticas ao longo do tempo até que um dia alguém descida por repara-las.Um corredor de BRT tem que ser segregado com uma calha de "concreto" com duas faixas por sentido (uma de trânsito e outra de ultrapassagem permanente) com 7 metros de largura somadas as duas além das 3 linhas operadoras; 1 paradora,1 Semi-Expressa e a Linha Expressa.A i é que aparece a grande vantagem do atual sistema BHLS,que utiliza a infraestrutura viária existente com faixas exclusivas (sem separação física para facilitar ultrapassagens) isoladas por pinturas nas vias,baias mais longas e recuadas para as paradas dos veículos,sistema de fiscalização eletrônica nas faixas para evitar invasões,rede de semáforos inteligentes com prioridade para os ônibus nos cruzamentos e alguma adequações que sejam necessária para a implantação do sistema.Com um custo muito inferior e resultados idênticos esse sistema tem sido adotado em substituição aos BRTs,principalmente na Europa além de algumas cidades brasileiras que também já optaram pela troca,a expl de Palma,Londrina e São Luis com um projeto bem próximo,embora essa ultima ainda chame o sistema de BRT. Somado a tudo isso a vantagem de interferências menores e menos significativas no tecido urbano da cidade e a vantagem de diminuir os custos e tempo em uma futura implantação de um sistema de transportes de massa de alta capacidade,sem a necessidade de ter que desmanchar um existente para se construir o novo.Infelizmente os governantes de maneira geral pensam apenas em realizar obras para que possam colocar placas de inauguração ainda em seus mandatos,relegando a política correta de se investir em obras de mobilidade e urbanismo com planejamento e projetos para médio e longo prazo sempre pensando no bem estar da população e na harmonia urbana das cidades.

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